Morar fora do Brasil é um sonho para muitos brasileiros, seja por um período de tempo delimitado ou de forma definitiva. Os motivos que levam as pessoas a buscarem essa experiência são diversos: aprender uma nova língua, conhecer outras culturas, adotar diferentes estilos de vida, buscar novas oportunidades de trabalho, ou proporcionar melhores condições de vida para a família. Os ganhos são inúmeros e variados. No entanto, nem tudo é tão tranquilo quanto pode aparentar nas redes sociais.
Quando fazemos essa escolha, inevitavelmente também renunciamos a uma série de coisas e aspectos da nossa vida que compõem a nossa identidade e, por isso, repercutirão de forma profunda na nossa saúde emocional. Longe da família, dos amigos, da língua e costumes em que vivíamos, é normal que nos sintamos perdidos, pois de fato, encontramo-nos sem as referências que balizavam a nossa vida até então. O processo de adaptação à nova vida pode ser doloroso, pois os desafios são imensos.
Para os brasileiros vivendo fora do Brasil que viajam como acompanhantes de seus cônjuges (estes com trabalho previamente acertado), o desafio pode ser ainda maior, pois abandonaram suas carreiras no Brasil e precisam tanto elaborar essa perda como reencontrar-se profissionalmente no novo país.
Um relacionamento entre pessoas vivendo fora do Brasil com diferentes identidades étnicas, raciais e culturais envolve a interação de tradições, política, economia e crenças religiosas. Além disso, a dinâmica familiar com certas expectativas de papéis, valores, crenças, modelos de comunicação e expressão emocional pode se constituir num desafio para a vida do casal e / ou da família. A chegada dos filhos e sua educação pode intensificar tais diferenças que, se não elaboradas, podem repercutir de forma negativa na saúde mental e emocional de toda família.
Um relacionamento entre pessoas com diferentes identidades étnicas, raciais e culturais envolve a interação de tradições, política, economia e crenças religiosas. Além disso, a dinâmica familiar com certas expectativas de papéis, valores, crenças, modelos de comunicação e expressão emocional pode se constituir num desafio para a vida do casal e / ou da família. A chegada dos filhos e sua educação pode intensificar tais diferenças que, se não elaboradas, podem repercutir de forma negativa na saúde mental e emocional de toda família.
A psicoterapia pode ser um processo rico quando voltado para o discernimento sobre o que contribui para o processo de encontrar ou atribuir um sentido de pertencimento ao expatriado. Um primeiro objetivo poderia ser definido como a busca por “sentir-se em casa” dentro de si mesmo bem como no relacionamento com os outros e com seu novo ambiente.
Ter um terapeuta culturalmente sensível, que está presente e compreende as particularidades da sua experiência, pode facilitar o processo de chegar a um acordo com sua identidade e aprofundar sua capacidade de se relacionar com pessoas de origens culturais diversas. Dessa forma, a experiência de morar fora do Brasil pode ser vivida de forma assertiva e mais satisfatória.
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