Somos seres relacionais. Nossa busca por um outro está intimamente associada à esperança de satisfazer nossa necessidade de sermos amados e estimados no decorrer de nossa vida. Essa esperança está enraizada em nossa necessidade humana de segurança, amor e conexão com um outro significativo.
Encontrar dificuldade em relacionamentos interpessoais é bastante comum. Todos, em um momento ou outro, vivenciam conflitos ou mal-entendidos com seus parceiros, familiares, amigos ou colegas de trabalho. No entanto, se percebemos que enfrentamos dificuldades mais profundas com uma ou algumas pessoas ou que, em alguma medida, não nos sentimos confortáveis na maior parte dos nossos relacionamentos, talvez seja um sinal de que algo pode não estar bem.
É amplamente conhecido e estabelecido na literatura especializada que o estabelecimento de relacionamentos interpessoais significativos tem importância vital para o nosso bem-estar. Estar em um bom relacionamento está associado a níveis mais baixos de depressão entre homens e mulheres. Por outro lado, quando o relacionamento do casal é ruim, isso está associado a problemas de saúde mental e maior ansiedade em mulheres parceiras em comparação com aquelas que não estão em um relacionamento. Em outras palavras, uma relação não saudável traz sim prejuízos significativos a nossa saúde mental.
Apesar da crescente globalização, o contexto cultural em que vivemos molda nossas crenças sobre o que torna um relacionamento de boa qualidade. É inegável que a cultura na qual estamos inseridos tem uma importante influência sobre nós, repercutindo de forma implícita ou diretamente sobre nossos comportamentos. Por essa razão, é imprescindível que busquemos entender como os relacionamentos interpessoais são alicerçados e construídos nos diferentes contextos e através de diferentes bagagens culturais.
Ter uma relação aparentemente tranqüila e sem brigas significa ter uma relação de qualidade? Quando perguntamos às pessoas quais são as características de uma relação saudável, recebemos respostas quase unânimes: confiança, diálogo, respeito, parceria, etc. No entanto, implementar esses conceitos na vida cotidiana, em meio à correria do dia-a-dia, preocupações do trabalho, cuidados com filhos, etc. é um desafio constante.
Todos nós iniciamos relacionamentos interpessoais com nosso próprio conjunto de expectativas em relação ao papel que desejamos que nosso parceiro desempenhe e como ele se relacionaria conosco. Embora muitas vezes não estejam conscientes, tais expectativas podem pouco a pouco provocar pequenas frustrações, as quais, por sua vez, vão sabotando tanto o próprio relacionamento como também aspectos da individualidade de cada parte. Como investir no outro sem abrir mão da própria individualidade?
Quando alguém se sente seguro e confiante em um relacionamento, há uma maior disposição para ser generoso, flexível e conectado. Assim, estar em um relacionamento satisfatório pode reforçar o envolvimento dos parceiros em mais comportamentos que beneficiam ainda mais o relacionamento, desencadeamento um círculo virtuoso de cuidado e investimento recíprocos.
A estabilidade familiar e a qualidade dos relacionamentos interpessoais entre os pais têm impacto significativo na vida dos filhos. Crianças que vêm de uma família onde os pais são felizes juntos desfrutam de melhor saúde física e mental, melhor bem-estar emocional e demonstram melhor desempenho escolar. O conflito entre os pais pode resultar em aumento de ansiedade, retraimento e depressão bem como dificuldades comportamentais, como por exemplo, agressividade e baixo desempenho escolar.
Compreender quais são nossos maiores desafios é o primeiro passo. Às vezes, nossas velhas abordagens deixam de funcionar para nós. Podemos experimentar depressão e ansiedade significativas, ou apenas uma perda de prazer e um vazio em nossas vidas diárias. Cada vez mais temos a sensação de que algo precisa mudar. Aceitar a possibilidade de que algumas relações e aspectos da nossa vida podem ser mais satisfatórios é o próximo passo.
Em alguns momentos de nossas vidas nos sentimos desafiados. Os velhos métodos não estão mais funcionando e certas questões problemáticas continuam voltando continuamente. Este é um bom momento para buscar ajuda e olhar com atenção e com empatia para o que está acontecendo. Somente quando fazemos uma pausa e dedicamos um tempo para examinar nossas vidas podemos realmente compreender o que está se passando.
Sem nos darmos conta, por vezes assumimos papéis que não nos agradam e depositamos expectativas irreais no outro. Quantas vezes nos vemos agindo de uma forma que não gostaríamos com nossos filhos, familiares ou parceiros? Através da psicoterapia buscamos refletir sobre esses comportamentos, identificando possíveis gatilhos e padrões disfuncionais ao nos relacionarmos. Através dessa reflexão, permitimos que vínculos saudáveis, duradouros e gratificantes se formem e se fortaleçam, repercutindo de forma bastante positiva no nosso bem-estar assim como daqueles que nos cercam.
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